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Durante essa sexta-feira (31), servidores da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) estão em São Paulo (SP) participando de uma aula prática sobre Auriculoterapia. A atividade faz parte da Formação Básica em Auriculoterapia para Profissionais de Saúde da Atenção Básica do Sistema Único de Saúde (SUS) e é ofertada em parceria com a Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).

O curso conta, ao todo, com 80 horas de aulas. Destas, 75 horas são divididas em cinco módulos teóricos e as outras cinco são atividades presenciais. O objetivo é capacitar os trabalhadores do SUS, para que eles conheçam essa técnica milenar chinesa e a utilizem como prática integrativa complementar ao tratamento tradicional de diversas enfermidades.

Em Londrina, a auriculoterapia é utilizada por algumas equipes do Núcleo Ampliado de Saúde da Família e Atenção Básica (NASF AB) durante as atividades dos grupos de tratamento para dores crônicas, combate ao tabagismo, reeducação alimentar, de saúde mental, nos cuidados aos servidores e no consultório de rua. Atualmente temos 35 profissionais com a formação e, agora, estão passando pelo curso fisioterapeutas, psicóloga, enfermeira e residentes.

Por meio do atendimento e da avaliação clínica, realizados pelos profissionais, nas Unidades Básicas de Saúde (UBS), o paciente pode, além do seu tratamento convencional, ser encaminhado para uma prática de terapia integrativa e complementar. Segundo a coordenadora do Programa de Práticas Integrativas e  Complementares no Município de Londrina, Jucelei Pascoal Boaretto, com o uso da auriculoterapia é possível observar diversos ganhos aos pacientes. “Todos os pontos do corpo humano estão representados em pontos específicos da orelha e, quando estimulados de forma correta, eles ajudam a aliviar a energia ali concentrada. Isso auxilia no tratamento de dores crônicas, no alívio da ansiedade, de enxaquecas, na redução da vontade de fumar e de outros vícios”, disse.

Na rede municipal de saúde, os profissionais utilizam sementes de mostarda coladas na pele da orelha, assim o terapeuta seleciona alguns pontos específicos onde faz pressão sobre eles. No Brasil inteiro, o Ministério da Saúde (MS), vem incentivando a Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares em Saúde (PNPICS). Por isso, pensando em capacitar o maior número possível de profissionais, em 2017 e 2016, foram realizadas quatro edições desta capacitação, pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), em parceria com o Ministério da Saúde (MS), em 21 estados brasileiros. Com isso, mais de 4 mil servidores já foram formados em Práticas Integrativas e Complementares em todo o território nacional.

A intenção do MS é integrar os sistemas médicos complexos e os recursos terapêuticos ao Sistema Único de Saúde (SUS) para a prevenção e tratamento de doenças. Para isso, foram reconhecidas 29 Práticas Integrativas Complementares (PIC). Destas, em Londrina são ofertadas gratuitamente à população a auriculoterapia, dançaterapia, acupuntura, homeopatia, meditação e rodas de terapia comunitária e integrativa. “As práticas integrativas e complementares são uma forma de resgatar o cuidado humanizado utilizando os conhecimentos milenares com a ajuda da ciência. Com elas, os pacientes assumem seu autocuidado”, finalizou a coordenadora.

N.Com

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