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Evento reuniu principais pesquisadores do vírus no Brasil e teve o objetivo de compartilhar experiências e debater possíveis formas de cooperação entre as diferentes linhas de pesquisa que estão sendo desenvolvidas

O Instituto Butantan, um dos maiores centros de pesquisas biomédicas do mundo e um dos principais produtores públicos de soros e vacinas da América Latina, ligado à Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo, sediou o Encontro de Cientistas Brasileiros sobre Zika Vírus. O evento, organizado pela Fiocruz, Instituto Evandro Chagas e o próprio Butantan, reuniu mais de 80 especialistas de cerca de 30 instituições de todo e país. Durante dois dias, pesquisadores e médicos de diversas áreas trocaram informações e debateram sobre características clínicas, epidemiologia, diagnóstico, terapias e vacinas, entre outros aspectos relacionados ao Zika vírus.

Mais do que apresentarem seus trabalhos, os pesquisadores presentes compararam e discutiram os dados apresentados, com o intuito de melhor compreender a doença e as possibilidades de intervenção. Como resultado, foram estabelecidas novas colaborações entre os grupos de pesquisa, bem como a criação de plataformas de intercâmbio de informações e material biológico, que darão mais agilidade ao processo de produção de conhecimento e à criação de produtos para diagnóstico e tratamento.

 “Uma reunião como essa é fundamental para a disseminação de conhecimento entre institutos de pesquisas, classe médica, acadêmicos e todos os estudiosos que participam desta discussão”, afirma o diretor do Instituto Butantan, Jorge Kalil. “Nos últimos dois dias tivemos a oportunidade de enriquecer o debate a respeito do Zika vírus”, diz Kalil.

“Precisamos estabelecer formas cooperativas em busca de respostas para mitigar os problemas de saúde que afetam toda a população e, nesse Encontro, foi possível reunir alguns dos principais estudiosos brasileiros do assunto”, destaca o presidente da Fiocruz, Paulo Gadelha. “Tivemos uma oportunidade única de conhecer as pesquisas que outros cientistas têm realizado sobre o vírus. Essa troca vai enriquecer os trabalhos que todos fazem sobre o Zika”, finaliza.

Já o diretor do Instituto Eduardo Chagas, Pedro Vasconcelos, ressalta a importância do Encontro em função dos resultados que podem surgir a partir dos debates realizados. “Grande parte dos principais pesquisadores que estão trabalhando com esse vírus dividiu suas dúvidas e avanços já conquistados”, afirma. “Há vários desafios e que não se esgotam aqui. Ainda existem muitas questões e essa reunião é um passo importante na busca dessas respostas”, completa Vasconcelos.

A próxima reunião do grupo deverá acontecer nos dias 7 e 8 de novembro de 2016 no Instituto Evandro Chagas, em Belém, no Pará.

Informações Instituto Butantan 

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