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20 os investimentos de custeio para consórcios municipais de saúde. De acordo com a Secretaria da Saúde, o orçamento anual destinado para 32 consórcios que atuam no Estado vai aumentar de R$ 30 milhões para R$ 60 milhões no ano que vem.

O secretário da Saúde, Beto Preto, apresentou as medidas ao governador Carlos Massa Ratinho Junior durante a reunião de secretariado da terça-feira (17), no Palácio Iguaçu. A estratégia é entregar atenção ambulatorial especializada, ofertando no mesmo espaço consultas e exames específicos, atendimento com equipe multiprofissional e cirurgias eletivas ambulatoriais.

O governador ressaltou que o Paraná é referência para o País neste modelo de gestão, que atende um dos principais projetos do Governo do Estado – a regionalização do atendimento médico-hospitalar.

“A Saúde está fazendo um belíssimo trabalho, mesmo em uma área com enorme demanda por serviços. Em um primeiro momento, nos primeiros meses do ano, conseguimos controlar a área para que nada de grave acontecesse. Agora já percebemos uma grande evolução em todo o Paraná”, destacou Ratinho Junior. “Apostamos na saúde cada vez mais próxima das pessoas”, completou.

Beto Preto explicou que o incremento orçamentário permitirá garantir a ampliação de serviços em áreas importantes como psiquiatria, pediatria e atendimento ao envelhecimento da população. “Os consórcios são ferramentas públicas formadas por municípios com apoio do Governo do Estado. É uma maneira eficaz de levar atendimento especializado aos cidadãos paranaenses, da Capital ao Interior”, afirmou o secretário.

Ele destacou que o Paraná conta atualmente com 32 consórcios que reúnem 97% dos municípios do Estado. Eles gerenciam Centros de Especialidades que atendem 79% da população. “Vamos ampliar as ações assistenciais, juntando a atenção primária à atenção especializada. Ainda temos vazios assistenciais, como o Litoral e a Região Metropolitana de Curitiba”, disse Beto Preto.

Consórcios

Os consórcios intermunicipais são iniciativas autônomas das prefeituras localizadas em determinadas regiões do Estado. Elas se associam para gerir e prover serviços à população. Os consórcios somam os recursos dos municípios integrantes ao montante estadual e conseguem agilizar os atendimentos especializados. Eles foram implantados no âmbito do SUS na década de 90 e ocupam papel de destaque na Política de Saúde do Paraná.

Obras

O secretário reforçou ainda que o Estado já investiu R$ 11,2 milhões neste ano em obras e equipamentos hospitalares. Ele destacou ações em cidades como Jacarezinho, Cianorte, União da Vitória, Ivaiporã, Campo Mourão e Paranavaí.

Apenas o Centro Regional de Especialidades Médicas de Jacarezinho vai atender 22 cidades do Norte Pioneiro e tem previsão de ficar pronto até o fim de 2020.

O complexo será administrado pelo Consórcio Intermunicipal de Saúde do Norte Pioneiro (Cisnorpi) e terá cerca de 3 mil metros quadrados com estruturas de atendimento de especialidades médicas, com consultórios e laboratórios, entre outros serviços. O valor da obra é de R$ 9,1 milhões. “Estamos cumprindo o compromisso deste Governo de levar o atendimento especializado mais próximo das pessoas”, ressaltou o secretário.

Saúde reforça pedido de cuidados com a dengue

Também durante a reunião do secretariado na terça-feira (17), o secretário de Estado da Saúde, Beto Preto, reforçou o pedido para que a população redobre os cuidados com a dengue neste período pré-verão. Londrina, Paranaguá e Foz do Iguaçu são os municípios que mais despertam atenção.

O informe técnico sobre a situação da dengue e chikungunya emitido pela secretaria monstra que grande parte dos focos do mosquito Aedes aegypti são encontrados nas residências. Berto Preto ressalta que pequenos cuidados podem romper o ciclo de vida do Aedes aegypti e sua reprodução. “Precisamos controlar o mosquito, mas não aquele combate de apenas um dia por ano. Tem de ser assunto de ordem do dia”, afirmou.

Entre as doenças que o mosquito Aedes aegypti transmite, a dengue é a mais comum no Paraná. A secretaria estadual alerta que a limpeza de terrenos, quintais e também interna da casa, o esvaziamento de depósitos e recipientes com água devem ser feitos com frequência durante todo o ano. Resíduos que não serão reutilizados precisam ser acondicionados de maneira que não se tornem criadouros do mosquito até que sejam coletados para destinação final.

AEN

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