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Com chegada do inverno, prevenção à gripe e outras doenças respiratórias deve ser intensificada. Aos primeiros sintomas médico deve ser consultado

Com a queda nas temperaturas, os cuidados para evitar a gripe e outras doenças respiratórias devem ser redobrados. O tempo frio faz com que as pessoas se concentrem em ambientes fechados, favorecendo a disseminação dos vírus responsáveis pela doença.

Causada pelo vírus da Influenza, a gripe apresenta diferentes tipos e subtipos A enfermidade tem início súbito e, na maior parte dos casos, cura espontânea, entre sete e dez dias. Em algumas situações podem ocorrer complicações como pneumonia e insuficiência respiratória, configurando um quadro denominado de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG). Essas complicações são mais comuns em grupos mais vulneráveis, como as pessoas com mais de 60 anos, crianças menores de dois, gestantes e portadores de doenças crônicas.

A doença é transmitida pelo contato com pequenas gotículas expelidas por pessoas doentes, seja pela fala, tosse ou espirro. Como forma de prevenção, a secretaria municipal de Saúde recomenda lavar as mãos frequentemente com água e sabão, especialmente depois de tossir ou espirrar e ao chegar da rua. Outra orientação é cobrir a boca e o nariz com um lenço descartável quando for tossir ou espirrar. 

As superfícies e objetos que entram em contato frequente com as mãos, como mesas, teclados, maçanetas e corrimãos, devem ser limpos com álcool. Objetos de uso pessoal, como copos e talheres, e alimentos não devem ser compartilhados. Também é necessário evitar ambientes fechados e com aglomeração de pessoas. Adotar hábitos saudáveis, como alimentação balanceada e a ingestão de líquidos também ajuda na manutenção da imunidade.

Sintomas e tratamento

A identificação correta dos sintomas de gripe pode ser determinante para a eficácia do tratamento da Influenza H1N1, H3N2 ou B. Aos primeiros sinais de febre repentina, acima de 38º, tosse, dor de garganta, dor de cabeça, dores musculares e, principalmente, dificuldade para respirar, a pessoa deve buscar ajuda médica.

Em Ibiporã, todas as unidades de serviços (UBSs, Cremi, CAPs Adulto e Infantil, UPA, Hospital Cristo Rei e Hospital Santa Terezinha) seguem o Protocolo de Tratamento de Influenza, do Ministério da Saúde. “A Secretaria de Saúde produziu informativos para todas as unidades, orientando a comunidades sobre os sinais e sintomas de alerta e as medidas para se evitar o contágio. Uma das recomendações é que todo paciente que apresente tosse ao entrar nas Unidades de Saúde solicite sua máscara para uso durante sua permanência no local”, explica a coordenação da Atenção Primária.

A secretaria de Saúde acrescenta que os hospitais estão habilitados para realização da coleta de exame para investigação e diagnósticos nos casos suspeitos da Síndrome Respiratória Aguda Grave.

Segundo o protocolo, o antitviral Oseltamivir, popularmente conhecido como Tamiflu, deve ser prescrito já no início dos sintomas da gripe, mesmo sem a confirmação laboratorial. A Secretaria de Saúde ressalta que o medicamento é mais eficaz nas primeiras 48 horas do quadro gripal, principalmente quando o paciente apresenta dificuldade para respirar.

O medicamento é disponibilizado gratuitamente à população em todas as UBSs e Unidade de Pronto Atendimento (UPA) 24h. A Secretaria de Saúde alerta para que a população evite se automedicar, visto que tal hábito pode mascarar doenças mais graves ou desencadear reações perigosas, como hemorragia e distúrbios hepáticos.

Até o final de junho a Secretaria de Saúde notificou 14 casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), sendo dois casos de Influenza H1N1 em Ibiporã.

Caroline Vicentini/NCS/PMI

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