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Todas as crianças de um ano a menores de cinco devem se vacinar contra a poliomielite e sarampo, independente da situação vacinal

Todas as crianças de um ano a menores de cinco devem se vacinar contra a poliomielite e sarampo, independente da situação vacinal. A nova Campanha Nacional de Vacinação Contra a Poliomielite e Sarampo começa na próxima segunda-feira, 6 de agosto, e vai até o dia 31/08.

Em Ibiporã, a vacina estará disponível gratuitamente em todas as Unidades Básicas de Saúde (UBSs), bastando levar a Carteira de Vacinação e um documento de identificação da criança. No dia 18 de agosto, um sábado, acontece o Dia D de Mobilização Nacional. As UBSs da zona urbana funcionarão das 8 às 17 horas e as da zona rural (Jardim John Keneddy e Taquara do Reino) das 8 às 13h exclusivamente para a imunização. Também haverá um ponto de vacinação na Praça Pio XII, das 9 às 13h.

Segundo a Secretaria Municipal de Saúde, a meta é imunizar 2.539 crianças – 95% do público-alvo da campanha, a fim de diminuir a possibilidade de retorno da pólio e reemergência do sarampo, doenças já eliminadas no Brasil. “É de extrema importância que todas as crianças dessa faixa etária sejam levadas pelos responsáveis a uma de nossas unidades de saúde portando o cartão de vacinação, pois, mesmo aquelas que já tenham sido vacinadas anteriormente, precisam ter seu histórico de vacinação verificado e atualizado”, ressalta a coordenadora da Vigilância Epidemiológica, Vanessa Cristina Luquini.

A campanha de vacinação deste ano é indiscriminada, ou seja, pretende vacinar todas as crianças dessa faixa etária no país, para manter coberturas homogêneas de vacinação. Para a poliomielite, as que não tomaram nenhuma dose durante a vida, receberão a VIP (vacina injetável). Já os menores de cinco anos que já tiverem tomado uma ou mais doses da vacina, receberão a VOP, a gotinha. Em relação ao sarampo, todas as crianças receberão uma dose da vacina Tríplice viral (sarampo, rubéola, caxumba), independente da situação vacinal, desde que não tenham sido vacinadas nos últimos 30 dias.

Adultos

Não há uma campanha de vacinação específica para os adultos. Mas eles devem ser vacinados conforme a rotina do calendário nacional de vacinação, mantendo atualizada sua caderneta vacinal.

A recomendação é que as pessoas com até 29 anos de idade tenham em sua caderneta duas doses da vacina tríplice viral. Já quem tem entre 30 e 49 anos deve ter na caderneta de vacinação uma dose da vacina tríplice viral. Se a pessoa não tiver tomado as doses recomendadas, ou não souber se tomou ou não, a recomendação é procurar uma unidade de saúde para receber orientações. Já aquelas acima de 50 anos não devem se preocupar, pois não há recomendação da imunização nestes casos.

Nos casos em que a criança ou adulto for viajar para o exterior ou para as regiões com índices positivos de sarampo, é recomendado procurar uma UBS para se vacinar, independente da idade ou do fato de terem tomado as duas doses da vacina.

Poliomielite

Doença infectocontagiosa grave. Na maioria dos casos, a criança não vai a óbito quando infectada, mas adquire sérias lesões que afetam o sistema nervoso, provocando paralisia irreversível, principalmente nos membros inferiores. A doença é causada pelo poliovírus e a infecção se dá, principalmente, por via oral.

O Brasil está livre da poliomielite desde 1990. Em 1994, o país recebeu, da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS), a Certificação de Área Livre de Circulação do Poliovírus Selvagem.

Sarampo

Doença viral aguda grave e altamente contagiosa. Os sintomas mais comuns são febre alta, tosse, manchas avermelhadas, coriza e conjuntivite. A transmissão ocorre de pessoa a pessoa, por meio de secreções expelidas pelo doente ao tossir, falar ou respirar. As complicações infecciosas contribuem para a gravidade do sarampo, particularmente em crianças desnutridas e menores de um ano de idade. A única forma de prevenção é por meio da vacina.

Atualmente, o Brasil enfrenta dois surtos de sarampo: em Roraima e no Amazonas. Além disso, alguns casos isolados foram identificados nos estados de Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Pará, Rondônia e São Paulo.  O reaparecimento da doença está relacionado às baixas coberturas e a presença de venezuelanos no país, comprovado pelo genótipo do vírus (D8) identificado, que é o mesmo que circula na Venezuela.

Caroline Vicentini/NCPMI

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