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Ontem (19) marcou o aniversário de um ano da vacinação anti Covid-19 em Cambé. Primeira imunizada contra a doença no município, a técnica de enfermagem Onofra Tavares, de 65 anos, tornou-se o símbolo da luta frente ao vírus que não cessa de assolar grande parte do mundo.

Apesar de residir em Rolândia, é em Cambé que ela atua há 27 anos, integrando a equipe de enfermagem da UBS (Unidade Básica de Saúde) do Cambé IV.

Atualmente com o esquema vacinal completo, incluindo a dose de reforço, a profissional conta que, desde a primeira aplicação, uma sensação de segurança a acompanhou na rotina de trabalho. O convite para ser a primeira contemplada na cidade veio de uma enfermeira e amenizou o medo de contrair a Sars-CoV-2.

Tavares observa na prática os efeitos do imunizante na redução de casos graves do novo coronavírus. “Quem está pegando Covid, a gente está vendo que não está nem precisando ser hospitalizado”, afirma.

Dados divulgados pela coordenadora da Vigilância Epidemiológica, Simone Lopes, confirmam essa efetividade. Em 19 de janeiro de 2021, Cambé precisava lidar com 12 infectados internados, sendo sete deles alocados em UTI (Unidade de Terapia Intensiva). Neste início de 2022, apesar da temível variante omicron, há apenas três hospitalizados pela doença.

O efeito positivo da vacina, porém, não significa o abandono dos hábitos recomendados por especialistas desde o estopim da pandemia. O papel de evitar mortes, explica Lopes, é da vacina, mas é a comunidade que fica a cargo de adotar as medidas sanitárias, como uso de máscara protetora e distanciamento social. A imunização e as condutas necessárias são as estratégias primárias utilizadas pelo município neste cenário de enfrentamento.

“A gente tem muitos casos, muitos exames aguardando para sair. Então, o número de casos pode aumentar um pouco mais do que a gente tem no boletim. Mas, por conta da vacinação, a gente não tem óbitos recentes e internações em UTI. Esse é o papel da vacinação: evitar casos graves pela Covid-19. Aí a gente entra com a outra arma que é evitar a transmissão com as medidas sanitárias. Mas, hoje, após um ano de vacinação, o cenário é bem diferente”, completa ela.

NCPMC

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