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Os familiares e cuidadores de pessoas com a doença de Alzheimer têm, em Londrina, um importante apoio: o Instituto Não Me Esqueças, que realiza reuniões mensais para esclarecer, informar, tirar dúvidas e realizar várias atividades com quem convive diariamente com esses pacientes.

Fundado em 2017 com a missão de defender a qualidade de vida das pessoas que vivem com a doença de Alzheimer e de seus cuidadores, o Instituto Não Me Esqueças agora tem um espaço fixo e na região central para as reuniões mensais que, desde o início deste ano, acontecem no Espaço AML Cultural. A próxima reunião será realizada dia 22 de julho, às 14h15.

Entidade sem fins lucrativos, o Instituto atua em quatro áreas estratégicas:  expansão da conscientização e da sensibilização, o que é feito por meio das palestras, encontros e oficinas, que agora têm sido realizadas no Espaço Cultural AML; no aprimoramento dos cuidados e apoio e, para isso, trabalham em parceria com o Gesen - Grupo de Estudos sobre Envelhecimento da UEL, e a Unati - Universidade aberta da Terceira Idade; advoga em favor de políticas públicas; e atua no campo de facilitação de estudos e pesquisas.

Elaine Mateus, presidente do Instituto – e também presidente da Federação Brasileira das Associações de Alzheimer – relata que, nesses cinco anos de atuação completados em março último, o Instituto já atendeu, de forma presencial, mais de cinco mil pessoas. Nas redes sociais, o alcance ultrapassa 500 mil acessos no mesmo período. “Já realizamos, nesses cinco anos, cerca de 75 palestras, encontros de familiares que cuidam, temos 35 grupos de apoio, realizamos oficinas variadas e também eventos acadêmicos”, informa ela.

A médica geriatra Lindsey MitieNakakogue, integrante do conselho consultivo do instituto, informa que a ONG sempre teve dificuldades em encontrar um local para desenvolver as atividades com os familiares e cuidadores dos pacientes. “Não tínhamos um local fixo. Agora temos um local para as reuniões mensais, de forma presencial, onde o acolhimento é muito maior”, diz. Segundo ela, todo o trabalho realizado pelo Instituto Não Me Esqueças reflete, de forma positiva, na qualidade de vida dos pacientes.

Benê Bianchi/Assimp

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