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Paciente é do sexo masculino e tem 27 anos; ele ficou internado em hospital particular da cidade para investigação, mas teve alta para acompanhamento domiciliar

A Prefeitura de Londrina, por meio da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), informa que está monitorando o primeiro caso suspeito de Monkeypox ou varíola dos macacos em Londrina. Trata-se de um paciente do sexo masculino, 27 anos, com histórico de viagem para Europa, há 15 dias aproximadamente, onde visitou a Turquia, França e Inglaterra.

Ele buscou atendimento médico por sintomas semelhantes à dengue, como dor de cabeça, diarreia e dor fundo do olho, e depois apresentou lesões na pele, sintoma característico da varíola dos macacos.  O paciente ficou internado em hospital particular da cidade para investigação e os achados clínicos e histórico de viagem fecharam protocolo para classificação de caso como suspeito. O caso foi notificado à Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) e o paciente teve alta para acompanhamento domiciliar.

No Paraná, além do caso de Londrina há outros dois suspeitos, nos municípios de Curitiba e Cascavel. De acordo com a Sesa, as amostras dos três casos suspeitos foram coletadas e estão em processo de envio para o Laboratório Central do Estado (Lacen/PR), responsável pela articulação com o Ministério da Saúde para envio ao Laboratório de referência para casos desta doença, em São Paulo. A expectativa é que o resultado fique pronto até a próxima semana.

Para dar mais detalhes sobre o caso, o secretário de Saúde de Londrina, Felippe Machado, concedeu entrevista coletiva, ontem (29). Segundo o secretário, o paciente que apresenta o caso suspeito está em isolamento domiciliar e permanecerá assim até que as lesões em sua pele desapareçam. Os seus familiares e outras pessoas que o paciente teve contato também estão isolados e sendo monitorados pela SMS.

Machado informou que o Município emitiu uma Nota Técnica para todos os hospitais e clínicas de infectologia de Londrina, para o manuseio adequado de casos suspeitos. “Não há motivo para pânico nem alarde, as unidades de saúde já estão orientadas sobre como tratar os casos suspeitos e nós vamos intensificar o monitoramento epidemiológico que nos compete. Vamos continuar fazendo tudo o que estiver determinado nos protocolos, que são atualizados praticamente diariamente, por meio das Notas Técnicas do Ministério da Saúde. Orientamos as pessoas que vão viajar para fora do Brasil que tenham cuidado, principalmente se forem para países que contabilizam mais casos”, enfatizou.

No Brasil, o primeiro caso da varíola dos macacos foi confirmado foi no dia 9 de junho, em São Paulo. Trata-se de uma doença viral, cuja transmissão entre humanos ocorre principalmente por meio de contato pessoal com secreções respiratórias, lesões de pele de pessoas infectadas ou objetos recentemente contaminados.

A infecção causa erupções que geralmente se desenvolvem pelo rosto e depois se espalham para outras partes do corpo. A pessoa infectada só deixa de transmitir o vírus quando as crostas desaparecem da pele. Os principais sintomas são febre, dor de cabeça, dores musculares, dores nas costas, linfadenopatia (aumento do tamanho dos gânglios linfático), calafrios e fadiga.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) desaconselha a amamentação se uma mulher estiver infectada com Monkeypox para minimizar o risco de infecção neonatal. Para mais informações, a Sesa criou uma página destinada a informações e publicações sobre a doença (clique aqui). No mesmo site, há uma Nota Orientativa sobre o fluxo assistencial para os casos suspeitos.

NCPML

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