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Índice de infestação da doença está caindo, mas ocupação dos leitos hospitalares está aumentando; números indicam que a mutação do vírus é menos transmissível, porém mais agressiva

O prefeito Marcelo Belinati e o secretário municipal de Saúde, Felippe Machado, chamaram a atenção da população para os novos casos de COVID-19 em Londrina e nos municípios do entorno. Durante a live semanal, eles apresentaram os números atualizados da doença e explicaram que, apesar da redução no índice de transmissão do novo Coronavírus, a lotação dos leitos hospitalares está em alta.

Segundo o levantamento realizado pela Secretaria Municipal de Saúde (SMS), na semana passada, Londrina havia registrado um índice de transmissão de 1.14, o que significa que cada 100 pessoas contaminadas transmitiam a doença para outras 114. Agora, esse índice está em 103. “Identificamos a queda na taxa de transmissão, onde um grupo de 100 pessoas infectadas transmitem a doença para outras 103. Porém, não observamos a redução de ocupação hospitalar”, apontou Machado.

Quanto a isso, o prefeito disse que a Prefeitura de Londrina está investigando a situação atual da nova cepa viral, que possivelmente é a mutuação viral ocorrida em Manaus, capital do estado do Amazonas. Ao que tudo indica, essa cepa do vírus é menos transmissível que a anterior, porém mais agressiva. “Mesmo que um número menor de pessoas estejam se infectando, estas estão necessitando mais de atendimento hospitalar do que no início da pandemia. A velocidade de transmissão é a menor de toda a pandemia em Londrina. Só que, por incrível que pareça, os hospitais estão mais cheios do que antes. A gravidade da doença está maior”, ressaltou Marcelo.

No momento, Londrina apresenta uma queda no índice de transmissão da doença, o que leva a uma diminuição da média móvel e ao menor índice de casos ativos da região. Atualmente, há 595 casos ativos em Londrina, 635 em Cascavel, 1866 em Maringá, 2708 em Umuarama e 5042 em Curitiba. Porém, a enfermaria do Sistema Único de Saúde (SUS) específica para COVID está com 100% de lotação.

O Hospital Universitário (HU) está usando uma parte dos leitos que eram para atender a enfermaria mista, para atendimento especial e isolado aos doentes com COVID. Além dos 96 leitos SUS, há mais 18 pacientes que estão internados, ou seja, o percentual de ocupação de leitos está em 114%. “Temos menos infectados, porém mais gente precisando do hospital. Esse alerta que eu faço não é só para a população de Londrina, mas para de Cambé, Ibiporã, Rolândia, Assaí, Jataizinho e de toda nossa região para se cuidar. Porque, se a pessoa pegar, ela virá se tratar em Londrina. Temos mais pacientes internados em Londrina que não são londrinenses e sim de outras cidades da região”, lembrou o prefeito de Londrina.

Segundo os dados da SMS, apenas 47% dos leitos ocupados são de pacientes com COVID residentes de Londrina. Os outros 53% estão ocupados por pessoas de outras cidades do entorno. Hoje, os 96 leitos de enfermaria exclusiva para COVID pelo SUS estão ocupados, ou seja, como explicaram as autoridades, a rede do SUS está em sua capacidade máxima nesse quesito. Já com relação às Unidades de Terapia Intensas (UTIs), também exclusivas para COVID, das 106 para adultos, 94 estão sendo utilizadas e das 14 pediátricas, em uma há paciente.

Além dessas, Londrina conta com 1.209 leitos de enfermaria para os demais atendimentos médicos, sendo que 706 estão em uso. Para os adultos existem 309 leitos de UTIs, porém 228 deles estão com pacientes e das 71 vagas de UTI para as crianças 40 já contam com pacientes. Estes números só são possíveis porque o Município de Londrina fez a maior ampliação de leitos hospitalares do Estado do Paraná. Foram 66 leitos no Hospital Universitário e 50 no Hospital do Coração, ou seja, 116 leitos a mais do que havia antes da pandemia.

Dados

Nestes 22 dias de fevereiro foram confirmados 5.144 novos casos de COVID-19. No mês anterior foram 8.688 confirmados, o que posicionou janeiro como o mês com o maior número de infectados desde o início da pandemia em Londrina. O acumulado de casos confirmados foi, até agora, de 35.705. Destes, 34.442 pessoas se curaram da doença, outras 122 aguardam a confirmação dos exames médicos e infelizmente outras 668 vieram a óbito. Para diagnosticar a doença, Londrina realizou 126.845 testes, sendo que 91.018 deram resultado negativo para a doença viral. Esses percentuais levam a um percentual de letalidade da doença de 1,87%. Para saber mais sobre os dados da doença atualizados basta acessar o Dashboard da Saúde (https://geo.londrina.pr.gov.br/portal/apps/opsdashboard/index.html#/d2d6fcd7cb5248a0bebb8c90e2a4a482)

NCPML

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