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Mudanças devem-se à redução de casos de Covid-19 no Município e passam a valer a partir de segunda-feira (9); Prefeitura divulgou um balanço dos atendimentos feitos durante a pandemia

A Prefeitura de Londrina anunciou, por meio da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), a nova organização da rede de atendimento em saúde e de vacinação contra Covid-19. As informações foram repassadas ontem (04) pelo secretário da pasta, Felippe Machado, durante a coletiva de imprensa em que ele divulgou o balanço dos atendimentos clínicos feitos durante a pandemia de Coronavírus em Londrina.

Segundo Machado, a reorganização da rede de atendimento à saúde deve-se à redução de casos de Covid-19 no Município e no Brasil. Assim, as mudanças devem ser notadas a partir da próxima segunda-feira (9), quando as unidades voltarão aos atendimentos conforme eram feitos antes da pandemia. “Vamos fazer uma atualização da rede de atendimento do município, praticamente voltando à rede normal, que era antes da pandemia, em especial, a UPA do Jardim Sabará, que desde março de 2020, se tornou a maior unidade de atendimento respiratório de Londrina e uma das maiores do Paraná. No dia 9 de maio, ela voltará aos atendimentos de urgência e emergência e todas as unidades do município passarão a atender as síndromes gripais e respiratórias com a possibilidade da realização de teste rápido indicado pelo médico”, explicou.

Com a mudança, a Unidade de Pronto Atendimento do Jardim Sabará (UPA) volta a atender os casos de urgência e emergência médicos e deixa de ser exclusiva para casos suspeitos de Covid-19. Outra novidade anunciada é a aplicação dos testes rápidos para a identificação do Covid-19, que, agora, serão feitos em todas as Unidades Básicas de Saúde, a UPA do Sabará e o o Pronto Atendimento (PA) do Jardim Leonor. A única exceção para testes é o PA do Maria Cecília, que fica na avenida Saul Elkind, nº 892.

A partir do dia 9 de maio, a Secretaria Municipal de Saúde também começará a descentralização da aplicação das vacinas contra o Coronavírus. O Centro de Imunização da Zona Norte voltará a sediar apenas as atividades para os idosos que frequentam o Centro de Convivência da Pessoa Idosa (CCI), da Secretaria Municipal do Idoso (SMI), ou seja, não será mais o Centro de Imunização. Sábado (7) será o último dia de vacinação no CCI Norte, que encerrará as atividades às 19h. Ali foram aplicadas cerca de 500 mil doses do imunizante contra a Covid-19 desde o início da pandemia. Apesar da devolução do espaço do CCI à SMI, Machado garantiu que não haverá diminuição no número de vagas para a vacinação. Isso porque, a expectativa é continuar ofertando 10.300 vagas semanalmente, como já vem sendo feito hoje.

Vacinação

Além disso, a partir de segunda-feira (9), 11 unidades de saúde farão a vacinação contra Covid-19 mediante agendamento prévio, feito no site da Prefeitura de Londrina. Isso porque, além das duas unidades exclusivas para síndromes respiratórias (UBS do Jardim do Sol e UBS Ouro Branco), outras nove passam a vacinar também. “Ainda há a necessidade de agendamento das vacinas, porque a descentralização traz uma série de necessidades de logística e as vacinas depois de abertas têm um curto prazo de validade. Para que a gente evite que vacinas sejam desprezadas, continuaremos com o agendamento”, esclareceu.

A partir de segunda, a população poderá procurar as vacinas nas unidades de saúde de sua região. Na zona norte vão vacinar as UBS  do Parigot de Souza, João Paz e do Milton Gavetti; na região sul as unidades do Eldorado, Itapoã, Ouro Branco e Guanabara; na zona oeste as UBS do Santa Rita e do Jardim do Sol (que também atende a região central) e na zona leste ficaram as UBS da Vila Ricardo e do Armindo Gauzzi. Todas essas unidades, além de vacinarem a população, atenderão simultaneamente os casos da Atenção Primária. A estimativa é ofertar, em média, 80 vagas de vacinação em cada unidade.

Balanço dos atendimentos

Desde o dia 23 de março de 2020, a Prefeitura de Londrina reorganizou toda a rede municipal de saúde para melhor atender a população de Londrina nos casos suspeitos e confirmados de Coronavírus. “Desde o início da pandemia, a orientação do prefeito Marcelo Belinati foi que montássemos um sistema robusto, para que ninguém ficasse sem atendimento e isso, graças a Deus e ao empenho de todos os profissionais de saúde de Londrina, nós conseguimos. Montamos uma rede grande de atendimento e oferecemos à população tudo aquilo que tem de melhor”, comentou Machado.

Desde então, a Prefeitura contratou mais de mil profissionais da saúde, destinou nove Unidades Básicas de Saúde exclusivas para o atendimento dos pacientes com Covid-19 ou suspeita, além da UPA do Jardim Sabará, que se tornou a referência e se consolidou como o maior pronto atendimento da região e o segundo maior do Estado do Paraná.

Na UPA do Jardim Sabará, até abril deste ano, foram realizadas quase 223 mil consultas médicas, somando quase 96 mil horas médicas trabalhadas em escalas, o que equivale a uma carga horária de 1.000 médicos. Além disso, foram 52.596 horas trabalhadas pelos enfermeiros e mais de 343 mil horas executadas pelos técnicos e auxiliares de enfermagem. Para todo esse trabalho, os profissionais da saúde utilizaram 174.582 máscaras de proteção individuais. Até o momento, a Prefeitura de Londrina realizou quase 105 mil testes de Covid-19 e utilizou 68.104 metros cúbicos de oxigênio para ajudar os pacientes na respiração, durante o período de internação na UPA.

Ana Paula Hedler e Juliana Gonçalves/NCPML

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