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Número foi apresentado pelo secretário municipal de Saúde, Felippe Machado, que participou da sessão ordinária ontem (5)

O secretário municipal de Saúde de Londrina, Felippe Machado, a convite do vereador João Martins (PSL), falou em plenário sobre como o Poder Público enfrenta a ameaça do coronavírus na cidade. Ontem, 05, a Secretaria Municipal de Saúde divulgou que há mais três casos suspeitos da doença em Londrina. São duas mulheres e um homem que vieram dos Estados Unidos no fim de fevereiro, foram tratados na rede particular de saúde e estão em casa, em isolamento.

No Paraná, são monitorados 14 casos de coronavírus, porém nenhum foi confirmado. Em Londrina, há quatro casos suspeitos. Além das três pessoas que vieram dos EUA, também está sob análise a situação de uma mulher de 28 anos que havia chegado da Alemanha no fim de fevereiro e está em isolamento, em casa. Exames iniciais deram negativo para gripe. Agora, novas análises serão realizadas no Instituto Adolfo Lutz, em São Paulo, para confirmar ou descartar a suspeita de coronavírus.

Felippe Machado explicou aos vereadores que os pacientes sob suspeita, em Londrina, estão em bom estado de saúde. “Todas essas quatro pessoas estão muito bem clinicamente, com sintomas gripais leves e estão em casa. 90% do tratamento do coronavírus vai ser em isolamento domiciliar, nos casos suspeitos. Em cerca de 5 a 7% dos casos os pacientes necessitam de internação clínica”, afirma.

O Ministério da Saúde definiu os critérios para classificar o paciente como suspeito para o coronavírus: febre, problemas respiratórios e ter visitado ou ter tido contado com alguém que visitou, nos últimos 14 dias, 33 países que apresentaram transmissão ativa do vírus.

Preparo

Durante a participação na sessão na Câmara de Londrina, o secretário municipal de Saúde também afirmou que as redes de saúde pública e particular de Londrina estão preparadas para atender pacientes com coronavírus. “Qual é a estrutura que o hospital precisa ter? Um leito de isolamento. O que a equipe de assistência precisa ter? Máscara cirúrgica, que qualquer posto de saúde tem. Para colher exame, [são necessários] um avental descartável e um óculos de proteção. Isso toda a rede de Londrina tem. Não há vacina, não há remédio nem uma máquina que coloque a pessoa para tratamento de coronavírus”, argumentou.

A doença

O coronavírus é uma síndrome respiratória descoberta após casos registrados na China, no fim de 2019. Para evitar a proliferação viral, o Ministério da Saúde recomenda medidas básicas de higiene, como lavar as mãos com água e sabão, utilizar lenço descartável para higiene nasal, cobrir o nariz e a boca com um lenço de papel quando espirrar ou tossir e jogá-lo no lixo. Evitar tocar olhos, nariz e boca sem que as mãos estejam limpas.

O secretário de Saúde ressaltou que a população não precisa utilizar máscaras, sendo orientado o uso somente para quem está doente. Felippe Machado disse que não há motivo para pânico e pediu o apoio dos vereadores para esclarecer a população e evitar a propagação de notícias falsas sobre o tema. “Isso acaba trazendo muitos problemas a todo este processo. A Secretaria de Saúde tem cumprido rigorosamente todos os protocolos da Organização Mundial de Saúde e do Ministério da Saúde em relação ao coronavírus. Em 2009, nós tivemos [a gripe A] H1N1, que causou certo pânico, mas nós não tínhamos WhatsApp tão intenso com as informações rodando muito rápido”, alega.

O vereador João Martins (PSL), autor do convite ao secretário de Saúde, avaliou a visita como positiva. “Muitas pessoas estão perguntando sobre o coronavírus e nada melhor do que o secretário de Saúde para explicar como está a situação aqui em Londrina. Foi muito válida a explicação dele para que possamos ter cuidado em tudo. Lavar bem as mãos com sabão e não ficar em locais onde tenha aglomerações. Se você dá uma brecha, fica vulnerável para o vírus e pode contrair a doença”, concluiu.

Vinicius Frigeri/Asimp/CML

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