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De acordo com o último boletim da Sesa divulgado no dia 6 de fevereiro, são 831 confirmações em todo o Paraná

O Paraná conta com 831 casos de sarampo confirmados. Só em Londrina, são oito. Os números foram apresentados no mais recente boletim da Secretaria Estadual de Saúde (Sesa) na última quinta-feira, dia 6.

Segundo a Sesa, 2.902 casos foram notificados, 1.653 estão em investigação, 418 foram descartados e nenhum óbito registrado. A secretaria ainda afirma que a maior incidência de sarampo está entre os jovens de 20 e 29 anos de idade (435 casos).

Em Londrina, a doença foi confirmada em oito casos. Além disso, outros oito foram descartados e cinco estão em investigação na cidade. Já em Rolândia, um caso foi confirmado, um descartado e um está sendo investigado.

O sarampo é uma doença viral altamente contagiosa. Se não tratada, ela pode evoluir para pneumonia, oitite e encefalite. A transmissão acontece por meio da fala, tosse, espirro e respiração. Os sintomas mais comuns são conjuntivite, manchas avermelhadas pelo corpo e coriza.

Para evitar a proliferação da doença, que em 2016 foi erradicada no país, a vacina é o meio mais eficaz. Estão disponíveis três tipos de vacina no mercado:

Dupla Viral: Contra o vírus do sarampo e da rubéola. Pode ser utilizada para o bloqueio vacinal em situação de surto;

Tríplice Viral: Contra o vírus do sarampo, caxumba e rubéola;

Tetra Viral: Contra o vírus do sarampo, caxumba, rubéola e varicela (catapora).

Com o aumento de casos da doença no Brasil, o Ministério da Saúde modificou o calendário vacinal: crianças de seis meses a um ano incompleto devem tomar a dose zero da vacina; pessoas entre um ano completo e 29 anos devem receber duas doses; e entre os 30 e 49 anos, pelo menos uma dose. Em casos de dúvidas sobre a imunização contra a doença, a orientação é conversar com um médico e se vacinar. Lembrando que a vacina contra o sarampo é contraindicada para gestantes e indivíduos com problemas de imunidade.

Durante todo mês de fevereiro, a Clínica de Vacinas da Unimed Londrina (Rua Senador Souza Naves, 999) está com preço especial na vacina Tríplice Viral. Ela chegou a ficar em falta no mercado no ano passado porque os laboratórios que produzem as doses priorizaram o atendimento nos locais onde o surto da doença foi maior.

A vacina está disponível na rede pública desde 1992. As pessoas com até 49 anos que nasceram antes deste ano devem conferir se foram vacinadas na rede privada, em caso negativo, precisam fazer a vacina na rede pública. Para profissionais de saúde, a vacina na rede pública está disponível independentemente da idade.

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