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Em 3,12% das casas e unidades comerciais vistoriadas foram encontrados focos do mosquito. Este é o 2º ciclo do monitoramento realizado pelo governo federal. No período houve ampliação de ações interfederativas e instalações de salas municipais

Na segunda fase da mobilização nacional para o combate ao mosquito Aedes aegypti, que durou o mês de março, os agentes de saúde e de endemias, com a ajuda de militares, visitaram quase 35 milhões de domicílios e prédios públicos, comerciais e industriais brasileiros. Os números fazem parte do balanço do segundo ciclo divulgado pela Sala Nacional de Coordenação e Controle para o Enfrentamento da Dengue, Chikungunya e Zika (SNCC), coordenada pelo Ministério da Saúde.

Do total de imóveis visitados, 29,2 milhões foram efetivamente vistoriados e 5,6 milhões estavam fechados ou houve recusa para o acesso. Do total, foram encontrados focos do mosquito em 912 mil unidades. Os estados que registraram maior número de visitas foram Tocantins com 98% da totalidade de imóveis visitados e Piauí com 90%.

No segundo ciclo, as videoconferências com os estados, que antes eram individuais, passaram a ser coletivas por regiões, permitindo que até seis estados se conectassem simultaneamente e trocassem experiências sobre os problemas enfrentados localmente. “A interação entre as salas estaduais neste período do ano de maior potencial de transmissibilidade da doença foi de grande relevância para manter a integração intersetorial e a motivação das equipes”, explicou Marta Damasco, coordenadora da Sala Nacional de Coordenação e Controle para o Enfrentamento da Dengue, Chikungunya e Zika (SNCC).Durante o mês de março, 90% das cidades, ou seja, 5.055 dos 5.570 existentes em todos os estados do Brasil notificaram as visitas no Sistema Informatizado de Monitoramento da Presidência da República (SIM-PR). Os dados são gerenciados pela Sala Nacional com base nas informações transmitidas pelas salas estaduais, a partir da mobilização para realização de visitas pelos municípios.

Outro avanço apontado pela coordenadora nacional da Sala de Coordenação e Controle é a instalação de locais de monitoramento em municípios. “Além das capitais, atualmente 545 municípios, sendo 127 em áreas prioritárias, também já instalaram salas municipais, o que contribui para a manutenção das ações de combate ao vetor no território e a mobilização da sociedade”, completou a coordenadora.

O primeiro ciclo da mobilização, entre janeiro e fevereiro, alcançou 88% dos domicílios e prédios públicos, comerciais e industriais, com a soma de 59 milhões visitados, sendo 47,8 milhões trabalhados e 11,2 milhões que estavam fechados ou houve recusa para o acesso. Segundo o IBGE, o Brasil conta com 67 milhões de domicílios.

Participação de estatais

A partir do segundo ciclo, a mobilização no combate ao mosquito também passou a contar com o engajamento de estatais, como Branco do Brasil, Caixa Econômica, Correios e Eletrobrás, além de empresas da sociedade civil, como a Unicef que, além de realizarem ações com seus funcionários, potencializaram a identificação de possíveis focos do vetor.

A inserção da Funasa na composição das Salas Estaduais de Coordenação e Controle também contribuiu para o desenvolvimento de atividades nesse período. Em nível nacional foi possível articular ações de saneamento básico e resíduos sólidos de médio e longo prazo.

Os ciclos de mobilização e controle seguem até o mês de junho. A coordenadora da Sala ressalta a importância da continuidade das ações, mesmo no período de estiagem. “É importante manter a população mobilizada para evitar que os esforços feitos até então não se percam, por isso continuaremos articulando ações conjuntas e articulando novas reuniões com Funasa e diversos setores da sociedade”, finalizou.

Mobilização

A melhor forma de combater o Aedes aegypti é não deixar o mosquito nascer. Por isso, o governo federal convocou um esforço nacional para que todas as casas do país sejam visitadas para eliminação dos criadouros. As visitas domiciliares são essenciais para o combate ao vetor. No contato constante com a população, os agentes de saúde desenvolvem ações com os moradores, relativas aos cuidados permanentes para evitar depósitos de água nas residências. 


UF

Base de Imóveis

Visitas Realizadas

% Visitas Realizadas

Total Imóveis Trabalhados

Total Fechados e Recusados

Total

67.097.881

34.921.275

52,05%

29.282.818

5.638.457

AC

213.679

27.380

12,81%

26.509

871

AL

890.930

166.180

18,65%

144.016

22.164

AM

886.361

211.233

23,83%

194.598

16.635

AP

193.300

61.468

31,80%

55.886

5.582

BA

4.440.393

3.011.782

67,83%

2.609.422

402.360

CE

2.495.573

1.004.306

40,24%

944.763

59.543

DF

930.622

188.732

20,28%

154.615

34.117

ES

1.348.991

641.160

47,53%

495.555

145.605

GO

2.343.397

1.769.123

75,49%

1.493.144

275.979

MA

1.477.966

785.954

53,18%

740.649

45.305

MG

7.189.307

5.796.445

80,63%

4.987.781

808.664

MS

892.480

745.320

83,51%

647.034

98.286

MT

1.047.747

909.616

86,82%

806.976

102.640

PA

1.840.433

1.248.808

67,85%

1.059.442

189.366

PB

1.177.843

619.910

52,63%

564.720

55.190

PE

2.833.053

618.625

21,84%

495.124

123.501

PI

841.957

799.952

95,01%

749.595

50.357

PR

3.734.729

1.680.322

44,99%

1.377.816

302.506

RJ

6.738.009

3.745.100

55,58%

3.091.767

653.333

RN

1.030.466

424.627

41,21%

369.787

54.840

RO

474.400

416.211

87,73%

400.274

15.937

RR

135.171

79.048

58,48%

71.421

7.627

RS

4.136.361

1.349.806

32,63%

1.171.331

178.475

SC

2.416.910

718.948

29,75%

673.125

45.823

SE

611.386

423.368

69,25%

342.910

80.458

SP

16.328.957

7.038.671

43,11%

5.217.373

1.821.298

TO

447.460

439.180

98,15%

397.185

41.995

Juliana Hack/Agência Saúde

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