Digite pelo menos 3 caracteres para uma busca eficiente.

O Ministério da Saúde tem um novo comando, na quinta-feira (16), o ex-ministro Luiz Henrique Mandetta deixou o cargo para dar lugar ao médico oncologista Nelson Teich.

O Ministério da Saúde tem um novo comando. Na quinta-feira (16), o ex-ministro Luiz Henrique Mandetta deixou o cargo para dar lugar ao médico oncologista Nelson Teich. A troca foi uma decisão do presidente Jair Bolsonaro, anunciada nesta quinta-feira à tarde no Palácio do Planalto.

“Nesse momento, além de agradecer o senhor Henrique Mandetta, pela cordialidade e pela forma como conduziu seu ministério, eu também agradeço ao doutor Nelson por ter aceitado esse convite. E ele sabe do enorme desafio que terá pela frente”. 

O novo ministro da Saúde, Nelson Teich, nasceu no Rio de Janeiro, onde se formou em medicina pela Universidade Estadual (UERJ) e depois seguiu a  especialização em oncologia no Instituto Nacional de Câncer (Inca). Por fim, alcançou o doutorado em Ciências e Economia da Saúde pela Universidade de York, no Reino Unido. E essa formação é um dos pontos que chama atenção sobre o novo ministro em relação a como será o combate ao coronavírus.

“A gente discutir saúde e economia é muito ruim. Na verdade essas coisas não competem entre si, elas são complementares. Quando você polariza uma coisa dessas, você começa a tratar como se fosse ‘pessoas versus dinheiro’, o ‘bem versus o mal’, ‘empregos versus pessoas doentes’, e não é nada disso”.

Durante seu primeiro discurso como ministro, Nelso Teich explicou que a estratégia do distanciamento social, não terá nenhuma mudança neste momento.

“Não haverá qualquer definição brusca ou radical do que vai acontecer. É fundamental hoje que a gente tenha uma informação cada vez maior sobre o que acontece com as pessoas em cada ação que é tomada”. 

O ministro Nelson Teich afirmou, ainda, que a nova gestão à frente da Saúde continuará a basear suas decisões em critérios técnicos e científicos.

“Um outro ponto é a parte de tratamento. A gente tem as vacinas, a gente tem os medicamentos e o que é importante é que tudo aqui vai ser tratado de forma completamente técnica e científica. E vamos disponibilizar o que existe hoje, dentro de coisas que funcionem como projetos de pesquisa. Por que isso vai permitir que você colha o maior número possível de informação no espaço mais curto de tempo. Isso vai ajudar a entender o que faz diferença ou não para as pessoas, para os pacientes e para sociedade”.

Por fim, o ministro disse que o alinhamento com o presidente da República é fundamental e não só entre o Ministério da Saúde e a Presidência, mas entre todos os ministérios do governo.

Janary Bastos Damacena/Agência do Rádio

#JornalUnião

Utilizamos cookies e coletamos dados de navegação para fornecer uma melhor experiência para nossos usuários. Para saber mais os dados que coletamos, consulte nossa política de privacidade. Ao continuar navegando no site, você concorda integralmente com os termos desta política.