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Pesquisa realizada pelo Instituto Datafolha, encomendada pela Roche, líder mundial em inovação em saúde, entrevistou 5.508 pessoas, entre homens e mulheres, de diferentes faixas etárias, níveis de escolaridade, classes sociais e em todas as regiões do Brasil, com o objetivo de conhecer a percepção da população sobre o câncer de colo do útero, considerando seus estágios inicial e avançado.

Realizada no primeiro trimestre de 2016, a pesquisa constatou que 73% dos brasileiros não conhecem pessoas que tenham ou que já tiveram câncer de colo do útero. Porém, dados do Instituto Nacional do Câncer  estimam que mais de 5 mil mulheres morrem por ano em decorrência da doença, o que totaliza uma morte a cada 90 minutos. Considerado o terceiro tipo de câncer que mais atinge as mulheres no Brasil, o câncer de colo do útero é causado pela infecção persistente e não tratada adequadamente de alguns tipos de vírus, entre eles o HPV.

Segundo Dra. Angélica Nogueira, médica oncologista e presidente do Grupo Brasileiro de Tumores Ginecológicos -  EVA, o conhecimento insuficiente da doença e das ferramentas para sua prevenção e tratamento justificam as altas taxas de incidência, morbidade e mortalidade no país. Para a especialista, a falta de informação é o principal gargalo para o controle do câncer de colo de útero.

No Brasil, 77% das pacientes com câncer de colo do útero são diagnosticadas  já em fases avançadas, quando começam a surgir os primeiros sintomas, como sangramentos e dores pélvicas. O ideal é que a doença seja evitada, o que é possível com a vacina e com o exame de papanicoalaou. A chance de cura ou controle da doença são diretamente proporcionais a precocidade do diagnóstico. A morbidade relacionada a doença e ao tratamento também aumenta com o avançar dos estágios.

Diante desse cenário, a Anvisa aprovou recentemente a utilização de um medicamento biológico já utilizado em outros países, o bevacizumabe, como a primeira terapia-alvo oferecida para o tratamento do câncer de colo do útero e o único avanço nos últimos 10 anos para tratar a doença em seu estágio mais grave. 

Redação/J.U 

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