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A Secretaria de Estado da Saúde convoca a população para que tome a vacina contra amarela, a única forma eficaz de evitar a doença. A previsão é que a incidência da doença volte a crescer nos próximos meses, especialmente nos municípios do Litoral, Região Metropolitana de Curitiba e dos Campos Gerais.

Porém, o alerta vale para todo Estado, reforça a enfermeira Vera Rita da Maia, da Divisão de Imunização da Secretaria de Estado da Saúde. O boletim epidemiológico desta semana, divulgado pelo Centro de Operações de Emergências em Saúde Pública, confirma mais sete epizootias, que são as mortes de macacos contaminados pela febre amarela.

Na semana passada o boletim apresentava 42 epizootias confirmadas, número que subiu para 49, desde o julho de 2018 até agora. Os novos casos foram confirmados em Tibagi (3) Campo Largo(1), Carambeí (1), Piraí do Sul (1), Ponta Grossa (1).

Os macacos não transmitem a doença. Assim como os humanos, eles também são contaminados pela picada do mosquito transmissor. “Os macacos sinalizam a presença do vírus na região. A ocorrência de epizootias indica que a população deve buscar a vacina e este é nosso alerta”, afirma a enfermeira.

Ela acrescenta que as confirmações de casos de febre amarela continuam crescendo e a vacina é a única forma de prevenção contra a doença, que pode causar complicações e até levar à morte.

Os demais municípios com registro de mortes de macacos são Antonina, Morretes, Paranaguá, Balsa Nova, Ipiranga, Jaguariaíva, Tibagi, Castro e São José dos Pinhais – nas duas últimas cidades já foram confirmadas 12 e 13 mortes de macacos, respectivamente.

Vacina

A vacina contra a febre amarela está disponível em todas as unidades de saúde. É indicada para pessoas a partir de 9 meses até 59 anos, 11 meses e 29 dias. “A vacina é segura e 100% eficaz. Nos municípios com casos confirmados de epizootias ou em humanos as gestantes e pessoas fora da faixa etária preconizada devem passar pela avaliação de um profissional de saúde para receber a vacina”, explica a enfermeira Vera Rita.

Desde julho de 2018, o Paraná registra uma morte, outros 17 casos confirmados de febre amarela e 76 casos em investigação.

Sintomas

Os sintomas iniciais da febre amarela são febre alta de início súbito associada a dor de cabeça, calafrios, náuseas, vômitos, dor no corpo e dor abdominal.

A febre amarela pode ter evolução rápida para formas graves com icterícia (amarelão da pele), dor abdominal intensa e sangramentos no sistema digestivo. Por isso, é importante procurar o serviço médico rapidamente para identificar a doença precocemente.

AEN

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