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Aumentou a quantidade de focos de dengue em Tamarana. Levantamento de Índice Rápido do Aedes aegypti (LIRAa) feito em novembro de 2018 havia apontado incidência de 1,7% de criadouros do mosquito, mas, dois meses depois, novo LIRAa realizado de sete a 11 de janeiro verificou que o número subiu para 5,1%. O dado coloca o município em situação de alto risco de infestação pelo vetor – que também transmite chikungunya, febre amarela e zika.

Os agentes de combate a endemias inspecionaram 256 imóveis da zona urbana. Foram encontrados focos em seis bairros (Centro, Chácaras Leão do Norte, Jardim Esperança, Jardim Europa, Jardim Juny e Residencial Cristo Rei). A situação é mais grave na área que vai desde o fundo de vale do Centro Social Urbano até proximidades da Rua Ancião Vicente Sutil de Oliveira, entre o Centro e o Residencial Cristo Rei. De 29 imóveis vistoriados na região, sete deles estavam com criadouros do Aedes aegypti.

"O mosquito vai longe, consegue voar de 100 a 300 metros... Então, basta uma pessoa contaminada para que a doença possa ser transmitida para várias outras", alertou o coordenador municipal de Combate a Endemias, Guilherme Garcia. Ele acrescentou que a maioria dos focos estava em objetos de fácil limpeza e remoção.

Punição a infratores

Diante do quadro de risco elevado de infestação por Aedes aegypti, a Secretaria municipal de Saúde já solicitou estudos para a Procuradoria-Geral a fim de tornar mais rígida a legislação local que trata da responsabilidade dos moradores pela limpeza de seus imóveis. "Permitir a criação de vetores de doenças é uma infração sanitária e, por isso, temos verificado como será feita a punição dos infratores, já que toda a população recebe orientações, mas, infelizmente, algumas pessoas insistem em não manter seus imóveis limpos", afirmou o coordenador de Combate a Endemias.

Lucas Marcondes Araújo/NCPMT

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