Digite pelo menos 3 caracteres para uma busca eficiente.

A Prefeitura de Londrina, por meio da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), informou novos critérios para confirmação de casos de dengue, de acordo com o novo protocolo do Ministério da Saúde e da Secretaria Estadual da Saúde (SESA). As informações foram repassadas pelo secretário municipal de Saúde, Gilberto Martin, em entrevista coletiva realizada na tarde desta segunda-feira (24) na sede da SMS.

Segundo as novas orientações, os casos de dengue podem ser confirmados apenas com a realização de testes rápidos (NS1 ou Elisa), não sendo mais necessária a espera por exames de sorologia. Martin afirmou que isso irá aumentar o número de casos registrados da doença, tanto em Londrina como nas demais cidades do Estado. “É importante fazermos este comunicado, para que não haja uma interpretação incorreta dos próximos boletins e dados emitidos sobre a situação da dengue”, frisou.

Outra novidade está no encerramento dos casos graves, de pacientes que tiverem dengue e porventura venham a óbito. Caso o paciente diagnosticado com dengue apresente outra patologia, em um período de até 60 dias a contar do início dos sintomas de dengue, a causa da morte será considerada por dengue na maioria dos casos.

No Paraná, todos os casos registrados de dengue passam por análise da Divisão de Doenças Transmitidas por Vetores, em Curitiba.

Durante a entrevista coletiva, também foi divulgado o balanço da campanha de vacinação contra a gripe, que superou a meta instituída pelo Ministério da Saúde de 80% de imunizados. Até sexta-feira (20), foram aplicadas 140.164 doses, o que equivale a 98,53% de todo o público-alvo. Deste total, foram vacinados 64.207 idosos, 29.651 pacientes com doenças crônicas, 15.976 trabalhadores que atuam na área da saúde, 2.025 pessoas privadas de liberdade e 735 funcionários do sistema prisional.

Londrina recebeu 148 mil doses da vacina tríplice contra gripe durante a campanha, que iniciou em 25 de abril, e ainda restam cerca de 7.000 doses. Para atender os grupos de gestantes e puérperas, que não atingiram 80% de imunizações, a vacinação será prorrogada durante esta semana. As vacinas remanescentes também serão destinadas a crianças com menos de dois anos, como segunda dose.

Martin explicou que, como o Ministério da Saúde utilizou dados estimados para estabelecer as metas, alguns grupos superaram 100% de imunização, enquanto outros não atingiram os 80% previstos. “Além do fato de que muitas gestantes, puérperas e crianças já podem ter sido vacinadas na rede privada, tem essa questão de que os números de população utilizados são previstos e estimados. Acredito que estes grupos já estejam totalmente imunizados, mas ainda assim vamos permanecer à disposição nesta semana para atender quem ainda não tenha recebido sua dose”, disse.

#JornalUnião

Utilizamos cookies e coletamos dados de navegação para fornecer uma melhor experiência para nossos usuários. Para saber mais os dados que coletamos, consulte nossa política de privacidade. Ao continuar navegando no site, você concorda integralmente com os termos desta política.