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Trabalho preventivo foi intensificado nas localidades com aumento de notificações; confirmado o segundo caso de chikungunya

A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) divulgou, ontem (8), o relatório epidemiológico sobre a situação da dengue no município. Até hoje, a cidade registrou 48.979 notificações da doença, das quais 24.109 foram confirmadas. Foram descartados 5.930 casos, e aguardam o resultado de exames laboratoriais 18.940 notificações, que seguem em andamento. Os dados são acumulados desde a 1ª semana de janeiro deste ano.

A diretora de Vigilância em Saúde do Município, Sônia Fernandes, frisou que houve um aumento no número de notificações no decorrer das últimas semanas. “Temos acompanhado e também intervindo em algumas localidades, como ocorreu em Irerê. Observamos ali um súbito aumento de notificações suspeitas, então fizemos vistorias, visitas nos imóveis e aplicamos inseticidas há algumas semanas. No entanto, como os focos permanecem nas residências, o número de casos suspeitos voltou a aumentar, próximos da mesma localidade”, destacou.

Mesmo com poucas chuvas, a prevenção à proliferação do Aedes aegypti, que transmite a dengue, zika vírus e chikungunya, deve persistir. Eliminar pontos e objetos que acumulem água são as principais medidas que impedem o avanço destas doenças. “Em Irerê, por exemplo, fizemos todo o trabalho de campo, aplicamos o inseticida para matar os mosquitos em fase alada, mas como os moradores voltaram a ter novos focos, o Aedes se procriou e apareceram, novamente, mais casos. Temos que estar sempre alerta, porque não adianta fazer todo esse trabalho se a comunidade não auxiliar, removendo os focos de dentro das casas”, comentou a diretora da SMS.

Em relação a óbitos, Londrina registrou 41 mortes relacionadas à dengue. Mediante análise e discussão do Comitê de Revisão de Óbitos por Arbovirores, 32 óbitos foram confirmados como provocados pela doença, e nove foram descartados.

Demais endemias

O Município contabiliza mais um caso de chikungunya, totalizando dois casos confirmados da doença neste segundo semestre. “A chikungunya é transmitida pelo mesmo vetor da dengue, o Aedes. Ela pode causar, em cerca de 5% das pessoas que tiverem a doença, incapacidade e casos bastante graves. E isso é muito preocupante, mais um motivo para a população colaborar, ainda mais, com o trabalho de eliminar os focos e criadouros do mosquito”, finalizou diretora de Vigilância em Saúde.

Os sintomas de dengue e chikungunya são semelhantes, pois ambas provocam febre alta, manchas vermelhas e dores no corpo. No caso da chikungunya, as dores se concentram principalmente nas articulações dos pés e das mãos, tornozelos e pulsos, e podem prosseguir por meses.

NCPML

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