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A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) está monitorando 12 casos suspeitos de Monkeypox ou varíola dos macacos, de pacientes que buscaram os serviços de saúde públicos ou particulares. Destes, sete são do sexo masculino e cinco feminino com idade que vai de 14 a 65 anos. O anúncio foi feito ontem (10), em coletiva de imprensa concedida pelo secretário municipal de Saúde, Felippe Machado.

Dos 12 casos suspeitos, 11 coletaram exames entre 3 e 9 de agosto, em Londrina, e um optou por não fazer a coleta, o qual foi orientado sobre a necessidade de isolamento até que as lesões características da doença desapareçam por completo. Os exames coletados foram enviados para o Laboratório Central do Estado, (Lacen), em Curitiba, local que faz o gerenciamento do envio das amostras para São Paulo, onde são feitos os processamentos dos exames, no Instituto Adolfo Lutz.

De acordo com o secretário de Saúde, Felippe Machado, todos os pacientes estão sendo monitorados, em casa, pois nenhum necessitou de internamento. Dos 12 casos suspeitos, apenas três tiveram histórico de viagem para o exterior e não há identificação de que eles tiveram contato entre si. Além dos 12 casos que estão em análise, foram notificados outros dois casos em Londrina, sendo que um foi descartado e outro teve o resultado dos exames inconclusivo.

“Orientamos que a população fique atenta, em especial ao aparecimento abrupto de lesões pelo corpo, indiferentemente do motivo. Se isso acontecer, as pessoas devem procurar imediatamente uma unidade de saúde, seja da iniciativa privada ou pública, para que um profissional de saúde possa fazer a avaliação e a condução correta do caso”, orientou o secretário Machado. Em Londrina, todas as Unidades Básicas de Saúde (UBSs) estão preparadas para atender os casos suspeitos de Monkeypox.

Na terça-feira (9), o Ministério da Saúde (MS) decretou estado de alerta máximo para a varíola dos macacos no Brasil. A decisão se deu após o aumento da capacidade de transmissão da doença, o crescimento e agravamento dos casos nas últimas semanas, com transmissão comunitária, e devido à vulnerabilidade da população, com a indisponibilidade das medidas de prevenção como vacinas.

Segundo o secretário Machado, a Prefeitura de Londrina se preocupa com a transmissão comunitária e, neste sentido, reuniu toda a sua equipe assistencial, em especial os coordenadores das unidades de saúde, na última terça-feira (9), para reforçar as orientações, atualizar os protocolos de manejo e preparar os serviços para a chegada destes pacientes, a fim de conduzir os casos da melhor maneira possível.

A transmissão da varíola dos macacos entre humanos acontece, principalmente, por meio de contato pessoal com lesões na pele ou fluidos corporais de uma pessoa infectada ou objetos contaminados por pessoas já infectadas.

A infecção causa erupções na pele que geralmente se desenvolvem pelo rosto e depois se espalham para outras partes do corpo. A pessoa infectada só deixa de transmitir o vírus quando as crostas desaparecem da pele.  Além das erupções na pele, os principais sintomas são febre, dor de cabeça, dores musculares, dores nas costas, linfadenopatia (aumento do tamanho dos gânglios linfático), calafrios e fadiga.

Segundo o Ministério da Saúde, o tratamento dos casos de varíola dos macacos tem sido feito a partir de uso de medicamentos para dor, cuidados com a higiene nas áreas afetadas e manutenção do balanço hidroeletrolítico. De acordo com o Plano de Contingência Nacional para Monkeypox, o Sistema Único de Saúde (SUS) vem se esforçando para buscar insumos de imunização e tratamento, mas informa que não há disponibilidade no mercado internacional de vacinas ou medicamentos para tratamento para a aquisição pelo Brasil no momento.

Casos no Brasil e mundo – No Brasil, o primeiro caso da varíola dos macacos foi confirmado foi no dia 9 de junho, em São Paulo. No momento há 2.415 casos confirmados no país e um óbito. São 32.040 casos no mundo, registrados em 97 países, e sete óbitos.

NCPML

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