Digite pelo menos 3 caracteres para uma busca eficiente.

O Levantamento de Índice Rápido do Aedes aegypti (LIRAa) de Tamarana subiu de 5,1% em janeiro para 8,8% em março. Realizado dos dias 11 a 15 deste mês, o novo LIRAa vistoriou 238 imóveis da área urbana e encontrou focos do mosquito transmissor da dengue em 21 deles (a maioria estava em locais de fácil remoção, como pequenos objetos). A região que concentra mais imóveis com larvas é a do Jardim Juny: são 12 registros. O número constatado pela pesquisa mantém a cidade em condição de alto risco de infestação.

Sem o apoio da própria população, o combate ao Aedes aegypti não atinge os resultados esperados, alertou a coordenadora da Vigilância Sanitária do município, Roseli Alves. "As ações contra a dengue são a nossa prioridade no momento. Toda a equipe está bem empenhada nesse trabalho, mas, como é um período de muitas chuvas, as calhas das casas precisam ser desobstruídas, os bebedouros dos animais tem que ser lavados... Por isso, população deve ter um olhar mais aguçado e verificar todo dia se não há focos em sua casa".

Além disso, mais um munícipe contraiu dengue. De acordo com a Secretaria municipal de Saúde, trata-se de um caso importado do tipo 2 da doença. O morador infectado reside no Jardim Esperança. Seu quadro de saúde é estável e ele não se encontra hospitalizado, assim como os três outros tamaranenses que tiveram casos de dengue confirmados na última semana. O grupo tem sido monitorado pela secretaria.

Conforme a coordenadora, a Vigilância Sanitária e o setor de Combate a Endemias estão à disposição através do telefone 3398-1982 para receber informações sobre possíveis criadouros do vetor. Já relatos de terrenos vazios onde há mato alto e resíduos podem ser feitos para a Secretaria municipal de Meio Ambiente, que atende no 3398-1948 e também via WhatsApp (9 9650-0449). "Os ovos do mosquito são muito resistentes e duram até 450 dias em um ambiente sem água", informou Roseli Alves.

Sintomas de dengue

Entre os sintomas de dengue, estão febre, dores articulares, musculares e de cabeça, manchas avermelhadas pela pele, náuseas e vômitos. Ao apresentar os primeiros sinais da doença, a pessoa não deve se automedicar e tem de procurar a unidade de saúde mais próxima.

Lucas Marcondes Araújo/NCPMT

#JornalUnião

Utilizamos cookies e coletamos dados de navegação para fornecer uma melhor experiência para nossos usuários. Para saber mais os dados que coletamos, consulte nossa política de privacidade. Ao continuar navegando no site, você concorda integralmente com os termos desta política.