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O câncer de mama é uma realidade no mundo: é um dos três tipos de maior incidência (ao lado do de pulmão e do de colorretal) e o que mais atinge mulheres em 154 países, dos 185 analisados. Os dados são a Agência Internacional de Pesquisa em Câncer (IARC). No Brasil, conforme o Instituto Nacional do Câncer (INCA), a estimativa é que em 2019 sejam registrados 59,7 mil novos casos, o que representa uma taxa de 51,29 casos a cada 100 mil mulheres. Às vésperas do Outubro Rosa, mês dedicado à conscientização e prevenção da doença, a médica Paula França Müller avisa: tratamentos estéticos podem ajudar no combate ao câncer de mama.

“A mulher que se submete a um tratamento contra o câncer de mama está sujeita a perder o cabelo e a ter sua pele prejudicada, pois tanto a quimioterapia quanto a radioterapia são agressivas, em certa medida. Portanto, usar tratamentos estéticos para melhorar a autoestima da mulher pode ter um efeito muito positivo durante o tratamento da doença”, explica Paula França Müller, que é médica em Londrina, pós-graduada em dermatologia pelo Instituto Superior de Medicina (ISMD), de São Paulo, e professora da Pontifícia Universidade Católica (PUC), campus Londrina.

Entre os tratamentos indicados, alguns são bem simples e acessíveis, como sabonetes líquidos, cremes hidratantes e xampus hipoalergênicos. Esses itens podem ser grandes aliados dos medicamentos utilizados para vencer a doença. Esfoliações leves também ajudam a remover a pele, que escama. Até mesmo hidratação com hidratantes e uma máscara oclusiva podem ajudar.

 “A estética ajuda no bem-estar das pacientes. Nunca substitui o tratamento específico para o câncer de mama. Entretanto, potencializam a autoestima e, com isso, as possibilidades de cura. Sabemos que o estado de espírito da paciente interfere no tratamento”, ressalta Paula. Dessa forma, a indicação para o início de um tratamento estético, nesses casos, é logo após o diagnóstico ou depois do início da quimioterapia.

Mas, também há algumas contraindicações, tais quais o uso de ondas eletromagnéticas (peelings, por exemplo) e criolipólise, além de recomendações de doses baixas de laser, ultrassom e ablativos. “É que alguns desses tratamentos podem ferir tecidos já debilitados, provocando um efeito contrário. Então, é preciso tomar muito cuidado”, diz a médica.

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