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Com 21 publicações, a Universidade Estadual de Londrina está entre as três primeiras, junto com a USP e a Unesp, segundo pesquisa da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo.

Levantamento realizado pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp) aponta a Universidade Estadual de Londrina (UEL) entre as líderes em pesquisa científica sobre coronavírus no País. A Fapesp é uma das principais agências de fomento à pesquisa científica e tecnológica do Brasil. Com 21 publicações, a UEL figura está entre as três primeiras, junto com a Universidade de São Paulo (USP), que tem 91 publicações, e a Universidade Estadual Paulista (Unesp), com 32 trabalhos publicados.

O superintendente de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior do Governo do Paraná, Aldo Nelson Bona, confirma o potencial de produção científica e de desenvolvimento tecnológico das sete universidades estaduais.

 “O sentimento é de satisfação ao saber que a UEL se destaca ao lado de outras instituições de renome internacional e se consolida entre as principais referências nacionais da Ciência”, afirma, ressaltando a capacidade intelectual de professores, alunos e pesquisadores das universidades paranaenses.

Na UEL, os estudos são dedicados a entender a interação entre o vírus, o ácido desoxirribonucleico (ADN ou DNA), o ácido ribonucleico (RNA) e o hospedeiro. Outro projeto visa ampliar as ações de enfrentamento à Covid-19, infecção respiratória aguda causada pelo coronavírus.

Grupo de trabalho

Para tanto, a universidade está criando um grupo com pesquisadores de diversas áreas com diferentes estudos, desde pesquisas com agentes infecciosos, de importância médica e ambiental até detecção, diagnóstico e controle do coronavírus, incluindo o desenvolvimento de novos antimicrobianos, como antivirais, antibacterianos, antifúngicos e antiprotozoarios.

"Essas ações demonstram a nossa capacidade de produção de Ciência, Tecnologia e Inovação, que têm contribuído com o desenvolvimento do Paraná", diz o pró-reitor de pesquisa e pós-graduação da UEL, Amauri Alcindo Alfieri, que também atua como presidente do Conselho de Pró-Reitores de Pesquisa e Pós-Graduação da Fundação Araucária de Apoio ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico do Estado do Paraná.

A família de vírus coronaviridae engloba cerca de 40 espécies conhecidas, que afetam animais, tanto mamíferos como aves, alguns atingindo, com letalidade, seres humanos. Os primeiros estudos científicos sobre coronavírus datam do final da década de 1960.

Desde então, em todo o mundo, foram publicados mais de 12 mil trabalhos (dos tipos “Article”, “Proceeding Paper” e “Review”, na classificação do Web of Science) sobre o tema. Somente neste ano, em menos de três meses, os trabalhos sobre o tema já ultrapassam a marca de 200 publicações.

Os Estados Unidos e a China lideram as pesquisas científicas sobre coronavírus. Os dois países respondem por 4.400 e 2.523 estudos nessa área. Somando 217 trabalhos, o Brasil figura em 17º no ranking. O levantamento foi feito pela Fapesp em 23 de março de 2020, a partir do tópico “coronavírus”, na base de periódicos internacional Web of Science. A base nacional de periódicos acadêmicos SciELO, que está na Web of Science, integra a busca.

Universidade Virtual

No início deste mês, a Universidade Virtual do Paraná (UVPR), que reúne os centros de Educação a Distância (EaD) das sete universidades estaduais, lançou o site Coronavírus em Análise. A iniciativa pretende destacar estudos científicos nacionais e internacionais, relativos ao novo coronavírus e à Covid-19, especialmente nessa época, em que a informação de qualidade se mostra relevante entre os cidadãos.

Atualizada diariamente, a página também contempla produções audiovisuais, com relatos e reflexões de diferentes pesquisadores. O conteúdo pode acessado no endereço eletrônico uvpr.pr.gov.br/coronavirus/.

AEN

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