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A Secretaria municipal de Saúde começou a vacinar contra o sarampo as crianças de Tamarana de seis meses a menos de um ano de idade. A ação teve início na segunda-feira (26) e está alinhada com a estratégia adotada nos últimos dias pelos governos federal e estadual para ampliar o combate à propagação da doença, que voltou a circular no Brasil e já atinge 11 estados.

"Essa intensificação faz parte do programa de prevenção contra a circulação do sarampo na nossa regional de saúde", informou o diretor municipal de Ação em Saúde, Leandro Feronato. "Já temos casos de sarampo no Paraná", salientou ele. Conforme a Secretaria da Saúde do Paraná, o estado já registrava sete casos confirmados até a última semana (todos importados de outros estados).

Além disso, de acordo com dados do Ministério da Saúde divulgados na semana passado, são 1.680 casos confirmados de sarampo no País durante o período de 19 de maio a 10 de agosto deste ano. A ampla maioria (1.662 deles) é do estado vizinho de São Paulo.

"É muito importante que as mães e os pais tragam essas crianças para a gente fazer a vacina", reforçou o diretor de Ação em Saúde. Para tomar a dose, basta apresentar o cartão do SUS e a carteira de vacinação da criança.

Locais de vacinação

A vacina contra o sarampo está disponível em Tamarana nas unidades de saúde da zona urbana (Padre Carmel Bezzina, no Jardim Juny, e Plínio Pereira de Araújo, no Centro). Ambas atendem de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h.

Também há vacinação nos postos de atendimento da zona rural. Às segundas-feiras, no Assentamento Mandassaia. Às terças e sextas-feiras, no Assentamento Água da Prata (Incra). Às quintas-feiras, no Assentamento Serraria.

Esquema vacinal

A dose destinada ao público de seis meses a menos de um ano é chamada de "dose zero". Além dela, as crianças devem receber outras duas, que, por sua vez, fazem parte do calendário nacional de imunização. Uma dose é aplicada quando a criança faz um ano de idade. A segunda, aos 15 meses. É necessário sempre haver um intervalo de um mês entre as doses.

Quem tem de um a 29 anos e só recebeu uma dose deve completar esse ciclo. Se não tomou nenhuma das duas, não se lembra ou perdeu a carteira de vacinação, é necessário aplicar as duas doses.

Para o público de 30 a 49 anos que não tomou nenhuma das duas doses, não se lembra ou perdeu a carteira de vacinação, é preciso somente uma dose.

Em pessoas maiores de 50 anos, a vacina é indicada apenas quando ocorre bloqueio vacinal depois da exposição a casos de suspeita da doença ou confirmados.

Não podem ser vacinadas as pessoas imunodeprimidas (com baixa imunidade causada, por exemplo, pelo uso de corticoides ou por tratamento quimioterápico), mulheres grávidas e menores de seis meses de idade. Por outro lado, a imunização é recomendada para puérperas (mulheres que passam pelo período de até 45 dias após o parto).

Lucas Marcondes Araújo/Asimp

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