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No Norte Central do estado, o Ministério Público do Paraná, por meio do Núcleo de Londrina do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), deflagrou ontem, 16 de outubro, a Operação Déjà-vu, voltada a coibir crimes contra a administração pública como fraude em licitações, corrupção e falsidade ideológica, entre outros. Foram cumpridos oito mandados de prisão preventiva – um deles contra o prefeito de São Jerônimo da Serra, que também foi suspenso liminarmente do cargo – e 43 de busca e apreensão em sete cidades da região e na capital.

Além do prefeito, foram presos preventivamente seis empresários e uma pessoa que intermediava negociações. O vice-prefeito da cidade, a secretária municipal de Saúde e um servidor da administração do município foram afastados do cargo por liminar judicial. O vice ainda foi preso em flagrante por posse ilegal de armas. As ordens de busca e apreensão foram executadas em gabinete da prefeitura e secretarias de São Jerônimo da Serra e em residências e empresas dessa cidade e também em Londrina, Cambé, Cornélio Procópio, Assaí, Cruz Maltina, Nova Santa Rosa e Curitiba.

O MPPR apura a existência de um conluio entre os investigados para fraudar licitações em diversas secretarias, com destaque para irregularidades ligadas à compra de peças e manutenção da frota de veículos municipal. As investigações são conduzidas pelo Gaeco de Londrina, pela Promotoria de Justiça de São Jerônimo da Serra e pelo Grupo Especializado na Proteção do Patrimônio Público e no Combate à Improbidade Administrativa (Gepatria).

Todos os mandados foram expedidos pelo Tribunal de Justiça do Paraná. O prefeito, o vice, a secretária e o servidor suspensos das funções também estão proibidos de adentrar as dependências da prefeitura.

Asimp/MPPR

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