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O Paraná possui a terceira maior frota do País, com 6,6 milhões de veículos. Em meio aos carros, motocicletas, ônibus e caminhões, o uso de bicicletas só aumenta. O Departamento de Trânsito do Paraná (Detran-PR) orienta sobre como usar a bicicleta de forma adequada e respeitando as leis do trânsito e cita experiências de quem adotou o pedal como meio de transporte. 

Setembro é o “Mês da bicileta no Paraná”, instituído pela Lei Estadual número 17.385. É também o mês que abriga a Semana Nacional do Trânsito, o Dia Mundial sem Carro e o Dia Nacional do Trânsito. “O carro costuma ser usado por grande parte das pessoas devido o conforto e segurança. No entanto, podemos encontrar um novo estilo de vida quando deixamos o carro na garagem e utilizamos formas alternativas de deslocamento, como transporte público, bicicleta ou mesmo caminhada”, diz o diretor-geral do Detran, Marcos Traad.

Entre as atitudes que devem ser adotadas pelo ciclista estão o uso equipamentos obrigatórios, como a campainha, sinalização noturna dianteira, traseira, lateral e nos pedais, e espelho retrovisor do lado esquerdo. O uso do capacete, embora não seja obrigatório pelo CTB, é extremamente recomendado.

Respeitar à distância mínima de 1,5 metro do ciclista é apenas uma das atribuições dos motoristas. Com o objetivo de orientar o cidadão, a coordenadoria de Educação para o trânsito do Detran entrega, durante as ações contínuas que realiza, uma cartilha que orienta sobre o respeito mútuo que deve existir entre ciclistas e motoristas. 

O material lista uma série de infrações previstas no Código de Trânsito Brasileiro envolvendo ciclistas, além de direitos e deveres de cada um dentro do trânsito.

EXPERIÊNCIAS - Depois de adotar a bicicleta como meio de transporte, a jornalista Isabella Mayer passou a influenciar o estilo de vida de parentes e amigos que aderiram à prática do pedal. “Sempre disse ao meu irmão mais novo que de bicicleta tudo fica mais rápido. Incentivei o uso, a compra e até fui junto para montar. Depois de aderir a ideia, ele economiza até um terço no tempo de deslocamento de casa ao trabalho. Antes, tinha que ir a pé”, conta.

A ideia de atrair simpatizantes do transporte em duas rodas não parou na família e, em pouco tempo, a ciclista convenceu a amiga. “Foi uma questão de costume, pois minha amiga tinha preguiça de ir comigo ao trabalho usando a bicicleta. Depois de um tempo, ela passou a utilizar esse transporte para tudo, assim como eu. ”

Há, também, quem só deixe de usar a bicicleta em momentos especiais, como assessor de tecnologia Rubens de Oliveira que inclui a bicicleta na rotina há dez anos. “Meu carro eu só uso para saídas à noite, em caso de chuva ou, então, quando estou acompanhado. Fiz essa opção porque acredito que a bicicleta proporciona qualidade de vida e hábitos mais sustentáveis”, disse ele.

PREVENÇÃO - O Detran Paraná foi pioneiro no país na implantação de questões obrigatórias sobre ciclistas na prova teórica para primeira habilitação. Com isso, das 30 questões que compõem o exame, pelo menos uma será diretamente relacionada ao tema.

Nos cursos de reciclagens, ministrados para condutores que tiveram o direito de dirigir suspenso, cartilhas sobre ciclistas são entregues como material de apoio e testes aplicados ao fim de cada módulo abordam o tema.

ACIDENTES – Dados do Sistema de Registro e Estatística de Ocorrências do Corpo de Bombeiros aponta queda de 50% no número de mortes de ciclistas, no local de acidente, entre 2012 e 2014 em todo o Estado. 

Em 2012 foram registradas 58 mortes de ciclistas em atendimentos do Siate. No ano seguinte baixou para 39 (queda de 32%) e, em 2014, para 29 (25% menos). Entre 2012 e 2014 a redução chega a 50%. 

VEÍCULOS - Nos últimos quatros anos, a frota do Paraná cresceu 19,58%, segundo registros do Detran. Em 2011, haviam 5.426.699 veículos em circulação no Estado e, em julho de 2015, esse número chegou a 6.489.289. 

Curitiba é a cidade com mais carros nas ruas, 1.412.986, representando 21,35% do total de veículos no Paraná. Londrina, na região Norte, fica em segundo lugar com 362.741 (5,48%) e Maringá, em terceiro com 301.400 (4,55%). Na sequência aparecem Cascavel, com 205.258 (3,10%), Ponta Grossa, 183.076 (2,77%) e Foz do Iguaçu, 159.010 (2,40%).

AEN
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