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Sete homens envolvidos na morte do agente penitenciário Thiago Borges de Carvalho, em dezembro de 2016, em Londrina, estão presos. O caso foi solucionado pela Polícia Civil de Londrina e apresentado com detalhes nesta quinta-feira (1). A investigação revelou a direta participação de integrantes de uma facção criminosa no crime. Outros dois envolvidos no assassinato ainda são procurados pela polícia. 

O agente foi morto no dia 20 de dezembro de 2016 durante uma emboscada ao comboio do Serviço de Operações Especiais (SOE) – unidade de primeira intervenção do Departamento Penitenciário do Paraná (Depen). Quatro indivíduos efetuaram diversos disparos de fuzil contra os agentes penitenciários, culminando na morte de Carvalho e ferindo os agentes Ana Carina Minas Alterno e Rogério Henrique Bonassa. 

As investigações apontaram que o mandante do ataque foi um detento da Penitenciaria Estadual de Piraquara, que recentemente foi transferido para penitenciária federal de segurança máxima em Mossoró (RN) a pedido da Secretaria da Segurança Pública e Administração Penitenciária. 

“Esta facção criminosa é objeto de monitoramento e investigação constante. Realizamos a maior operação de combate contra ela. Foi a Operação Alexandria, com responsabilização de mais de 700 indivíduos. Esse crime reforça a necessidade de manter a atenção no foco, no trabalho dos crimes cometidos por essa facção”, disse o secretário da Segurança Pública e Administração Penitenciária, Wagner Mesquita. 

O CRIME – De acordo com o inquérito, sob as orientações do mandante do crime – que estava detido em Piraquara – outros sete criminosos participaram da emboscada que culminou na morte do agente. 

No dia 15 de janeiro, o motim que culminou na fuga de 26 presos da Penitenciária Central do Estado (PCE), em Piraquara, terminou em troca de tiros com a polícia e dois detentos mortos. Horas após a fuga, quatro criminosos invadiram uma residência nas proximidades da penitenciária e fizeram os moradores reféns. No entanto, como o local foi cercado pela polícia, os criminosos resolveram se render: o quarteto era o mesmo que havia participado da embosca contra os agentes penitenciários de Londrina. Com eles foi apreendido um fuzil que, após exame de balística feito pelo Instituto de Criminalística, ficou comprovado se tratar da mesma arma usada na emboscada no norte do Estado. A polícia ainda deteve outros dois envolvidos durante as investigações do crime e mais dois continuam foragidos. 

OUTRA PRISÃO – Também nesta semana um homem de 28 anos foi preso em Curitiba, após diligências do Centro de Operações Policiais Especiais (Cope), suspeito de participação na morte de uma agente penitenciária federal e na tentativa de homicídio de um policial civil. O crime ocorreu na quinta-feira (25), em Cascavel, oeste do Estado. 

A agente foi morta quando um grupo de criminosos desferiu diversos disparos de arma de fogo contra a casa da servidora. O marido dela, um policial civil de Cascavel, também foi atingido mas sobreviveu aos disparos. A agente chegou a ser socorrida, mas não resistiu aos ferimentos. 

De acordo com a polícia, o suspeito foi autuado em flagrante por uso de documento falso, além de cumprir um mandado de prisão por tráfico de drogas (condenado a oito anos de prisão), que estava em aberto. O homem também possui passagem policial por porte ilegal de arma de fogo, roubo e receptação de veículo. Ele está à disposição da Justiça. 

Além do homem, a polícia apreendeu um carro HB20 prata, possivelmente utilizado no dia do crime. Um casal também foi encaminhado para delegacia, suspeitos de ajudar Carvalho a fugir de Cascavel.

AEN

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