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 “Estamos vivendo um período de pandemia, algo nunca visto antes! Estamos reclusos em nossas casas para evitar a propagação do coronavírus. Aí, surgiu uma preocupação: a possibilidade do aumento de casos de abuso contra crianças e adolescentes. Explico o motivo: 70% dos casos ocorrem dentro de casa por familiares”, destacou o deputado estadual Cobra Repórter (PSD), presidente da Comissão de Defesa da Criança, Adolescente, Idoso e da Pessoa com Deficiência da Assembleia Legislativa do Paraná (Alep).

Os números do Disque 100 mostram que mais de 70% dos casos de abuso e exploração sexual de crianças e adolescentes são praticados por pais, mães, padrastos ou outros parentes das vítimas.

O deputado ressalta que as crianças, na maioria dos casos, não têm noção do que é o abuso sexual. "Ela geralmente sabe que aquilo é errado, mas não necessariamente que é um abuso sexual e que precisa ser denunciado.  É necessário criar mecanismos para que elas saibam proteger o próprio corpo, identificar que tem algo de errado e buscar ajuda, justamente porque muitas vezes acontece dentro de casa e não dá para procurar nem pai, nem mãe", explicou o deputado Cobra Repórter.

No ano passado, por exemplo, a Criai realizou o 1º Seminário Interativo Paraná Consciente em Londrina. Na ocasião, foi lançada a cartilha “O caminho da proteção”, elaborada pelo Núcleo de Proteção à Criança e ao Adolescente Vítimas de Crimes de Londrina (Nucria). A cartilha é voltada para o público infantil e explica, de forma bem simples, quais os tipos de violência que a criança pode sofrer e ensina como se defender! A cartilha será implantada em todas as escolas públicas de Londrina após a capacitação dos professores.

Serviço

As denúncias de casos de maus-tratos, abusos e negligência a crianças e adolescentes podem ser feitas aos Conselhos Tutelares, às Polícias Civil e Militar e ao Ministério Público, podendo ser noticiadas também aos serviços de disque-denúncia (Disque 100, nacional; Disque 181, estadual).

Meire Bicudo/Asimp

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